"O maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota diante de um idiota que banca o inteligente"



Confucio



segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Ai, meus cabelos!





Lembra dos topetões dos anos oitenta? Os homens usavam aquele famoso corte "mullet" que, aqui no Brasil, foi imortalizado pela dupla Chitãozinho e Xororó. Aquele topete arrepiado na frente e o rabicho atrás. É, era meio ridículo mas até que no MacGyver ficava bem...
As meninas usavam aqueles cabelões armados e, pesquisando pra escrever esta crônica, descobri que o corte da Jennifer Beals em Flashdance, por exemplo, era chamado de poodle. Corte poodle. E, com todas as suas variações, eram cabelões enormes, altos, cheios de cachos e cachinhos.
Agora imagine uma moçoila de cabelos lisos-chapinha, escorridos e murchos. Imaginou? Pois é, era eu. Praticamente um shih tzu...depois
da chuva.
Ô frustração! Eu vivia encaracolando meu cabelo. Permanente,
fiz umas três. Coisa horrorosa! O cabelo ficava queimado, eriçado e...murcho. Se enrolava com bob levava uns... dez minutos para os cachinhos começarem a "escorrer".
Não tinha jeito, meus cabelos eram rebeldes à sua maneira.
No cachos, baby!
Aos quinze anos fui convidada para uma festa de debutantes,
aquela com quinze meninas segurando uma vela coisa e tal. E eu queria porque queria entopetar meu cabelo. Eu não ia ser a única escorrida da festa, bolas!
Minha mãe, já cansada dos meus chiliques diante do espelho, resolveu testar uma antiga receita que , com ela, outra escorrida, dava certo.
No dia da festa ela me apareceu com uma garrafa de cerveja. Mãe, que que ce vai fazer com esse troço?? Vou enrolar o teu cabelo com cerveja. Hein???
Ela me explicou que cerveja era um ótimo fixador. Fiquei muuuito desconfiada daquele negócio. Mas, mãe é mãe, né! Quer sempre o melhor para os rebentos, então, resolvi arriscar, confiando na palavra da mami.
Ela foi enrolando, mecha por mecha, e aquele cheiro de cerveja. Ai,ai,ai...esse negócio tá fedendo, mãe! O cheiro some, menina! Fica quieta!
O fato é que o cabelo armou. Muito. Duro. Muito duro. Parecia um ser idependente sobre a minha cabeça. E com vontade própria.
Bom, eu parecia uma...brôa de milho. Mas ficou liiindo, super na moda. E eu fui, toda prosa, com a minha brôa sobre a cabeça. E veja só, durou quase a noite toda!
Pois é, a cerveja funciona mesmo! Mas hoje em dia, eu prefiro mesmo é bebê-la ...moderadamente....
Ah, o que a gente não faz pelos cabelos. Ou contra eles!








***

2 comentários:

  1. Amiga, amiga, eu imagino como deve ter ficado, mas é assim mesmo: quando a gente é jovem faz loucuras!

    Abraços do amigo JGCosta!

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  2. Ô meu amigo, sem dúvida! Obrigada pela visita e comentário, fiquei muito feliz com sua presença!
    Abraços!!

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