Eu fico um tanto indignada quando certas autoridades públicas tentam justificar o injustificável. Quando o assunto é violência urbana são as mais variadas desculpas, argumentos estapafúrdios.Não poupam criatividade e cinismo. Mas há uma tese defendida por alguns que realmente me intriga.Já ouvi,mais de uma vez, essa história que o bandido é violento quando é despreparado. É sério! Já faz algum tempo,assistindo a um telejornal, uma autoridade de segurança pública de uma cidade do interior de São Paulo tentava explicar o aumento da violência em seu município,em especial,o aumento do número de latrocínios.Depois de muitos argumentos ele terminou a entrevista dizendo: "e também tem o fato de o nosso marginal ser um marginal despreparado".
Despreparado tipo...amador?
Fiquei imaginando que raios seria um marginal "bem preparado".
Será que sob a ótica dessas autoridades,talvez, o bandido "profissional" seja menos violento?
Hum...então vamos educar "nossos" marginais!!
Que tal umas aulinhas ? Vejamos: etiqueta e comportamento,
noções básicas de cidadania, língua portuguesa(afinal a vítima-cliente tem que entender o que ele está dizendo), espanhol e inglês (para bem atender o turista assaltado), matemática financeira, conhecimentos gerais e um pouco de cultura inútil.
Eles também poderiam estagiar pra adquirir experiência.
O nosso marginal teria,então,condições de exercer sua profissão devidamente preparado. Fiquei só imaginando o dito cujo abordando um cidadão no semáforo:
- Boa noite,senhor. Isto é um assalto.Queira,por gentileza,
desocupar o veículo. Sem pressa,sem pânico,assim,obrigado. As chaves,por favor,obrigado. Tem seguro? Não? Eu tenho aqui um cartão do meu cunhado,corretor muito honesto. Faça um seguro para
o próximo assalto,senhor. Que é isso,não precisa agradecer! Estamos aí pra isso.Agora,por gentileza,queira depositar seus pertences na sacolinha. Relógios,celulares, MP3 e afins,cartões de bancos. Pode anotar as senhas aqui no canhoto,obrigado. O Rolex á falso?? Desculpe-me,mas se for falso vou ter que denunciar.Pirataria é crime!
Já pensou que maravilha? O sujeito poderia até ter um crachá com um número de telefone para contato com a mensagem:Como estou assaltando?
Afinal,controle de qualidade é tudo!
Poderíamos exportar assaltante top de linha do mesmo jeito que exportamos jogador de futebol. Até o turismo se beneficiaria. Nosso slogan poderia ser: Seja assaltado no Brasil e sinta a diferença!
Vai ver o tal secretário está certo, talvez seja tudo uma questão de eficiência.
Francamente...
Despreparado tipo...amador?
Fiquei imaginando que raios seria um marginal "bem preparado".
Será que sob a ótica dessas autoridades,talvez, o bandido "profissional" seja menos violento?
Hum...então vamos educar "nossos" marginais!!
Que tal umas aulinhas ? Vejamos: etiqueta e comportamento,
noções básicas de cidadania, língua portuguesa(afinal a vítima-cliente tem que entender o que ele está dizendo), espanhol e inglês (para bem atender o turista assaltado), matemática financeira, conhecimentos gerais e um pouco de cultura inútil.
Eles também poderiam estagiar pra adquirir experiência.
O nosso marginal teria,então,condições de exercer sua profissão devidamente preparado. Fiquei só imaginando o dito cujo abordando um cidadão no semáforo:
- Boa noite,senhor. Isto é um assalto.Queira,por gentileza,
desocupar o veículo. Sem pressa,sem pânico,assim,obrigado. As chaves,por favor,obrigado. Tem seguro? Não? Eu tenho aqui um cartão do meu cunhado,corretor muito honesto. Faça um seguro para
o próximo assalto,senhor. Que é isso,não precisa agradecer! Estamos aí pra isso.Agora,por gentileza,queira depositar seus pertences na sacolinha. Relógios,celulares, MP3 e afins,cartões de bancos. Pode anotar as senhas aqui no canhoto,obrigado. O Rolex á falso?? Desculpe-me,mas se for falso vou ter que denunciar.Pirataria é crime!
Já pensou que maravilha? O sujeito poderia até ter um crachá com um número de telefone para contato com a mensagem:Como estou assaltando?
Afinal,controle de qualidade é tudo!
Poderíamos exportar assaltante top de linha do mesmo jeito que exportamos jogador de futebol. Até o turismo se beneficiaria. Nosso slogan poderia ser: Seja assaltado no Brasil e sinta a diferença!
Vai ver o tal secretário está certo, talvez seja tudo uma questão de eficiência.
Francamente...